sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Jazz!

Pelo nosso Jazz das quintas-feiras!
















Foto de Julio Rossi, Wonka Bar.

A madeira ressoando

Seu verniz estalando agitado!

Os compassos loucos e embalados de um som que leva as pessoas à loucura!

Com a mente abreta, a alma pronta a viajar em cada nota sem fim,

você sse entrega ao som rapidamente a ponto de esquecer o mundo ao seu redor

A madeira ressoando...


Podemos sentir o suor de quem toca. Podemos ver a alma de cada musico, entregue a nós, como umm presente!

Cada instrumento canta sua voz, expressa seu amor.

A vida não mais importa... Deixe o som te guiar...

Jazz!

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Gélida Chuva Em Dezembro

O apagão no velho casarão fez com que todos as velas dos candelabros fossem acesas.
O vento la fora ja uiva por quatro dias, estes, banhados por gélidas chuvas.
Na mesa entalhada todos tomavam suas quentes babidas nas xicaras azuis e brancas. Como um suspiro suave as Chamas das velas balançam e projetam, nos grossos paredões, nossas sombras dançamtes e agitadas, grandes e marcantes.
Imaginei a bela vida de alguém cujo coração seguisse no ritmo e na força de uma chma;

Cuja alma fosse to tamanho de tal sombra grande;
Cujo amor fosse qunte como as xicaras azuis;
Cujas decisões boas fosem fortes como o vento...
E cuja alegria fosse espontanêa como essa gélida chuva em dezembro!

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Limbo Para O Ano Novo


Tem quem diga que este conto pode ser psicografado...


Eu morri no Ano Novo. E por mais inusitado que isso pareça, foi o que me contaram...
Eu me sentava naquele banco de pedra, preto gélido, em um corredor humido de paredes musguentas e frias. E calma e bobamente eu esperava. Só não sei o que eu esperava e porque em sã consciencia eu me sueitava a ficar num lugar daqueles. Reparei um velhinho sentado ao meu lado, corcunda e frágil. Ele me olhou, com seu olhar meio prateado com catarata, e me disse em um suspiro: "Nada de batismo...?", soltando uma risada em conformação.
La pelas tantas abre-se uma porta e um homem pegunta, voltando-se a mim: "E você? Qual o motivo?". Mais uma vez eu me perguntei como eu pude agir tão normalmente em uma situação louca daquelas.
"Olha, eu não sei de motivo algum para coisa nenhuma!", respondi. O homem se virou e disse para uma criatura, esta de beleza sem fim: "mais um bebado da noite!".
"bêbado?", pensei, "como assim?". E foi então que fui me lembrar que eu tinha ido em ma festa de Ano Novo em uma grande casa, de um amigo, só com conhecidos. E eu cai na piscina. Quanta estupidez!
A criatura se virou para mim e disse: "morrer é como a dor de cabeça de um dia de ressaca: uma pequena, e até, ignorável parte, de todo o enjôo que você pode sentir!".
Como quem brinca com o próprio azar, este proferido em palavras tão estranhas, perguntei: "Algum remédio?". "Tenho todos que você puder desejar..." respondeu-me a criatura com u sorriso, nem bom, nem mal. E foi assim que eu descobri que estava morto.

Aventura de um Sorriso Simples!

Me encantei
Sem ao menos conhecer...

Mas eu não quero encanto,
Nem paixão,
Nem suspiros!

Quero a aventura de um sorriso simples,
De grande efeito,
Para dividir!

E que leve o tempo que precisar,
E que agente se conheça enquanto este tempo durar...
Para que mais uma vez eu decida:

Não quero encanto,
Nem paixão,
Nem suspiros!

Quero a aventura de um sorriso simples...

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

O Apartamento Surreal

Para Nina, sua mãe e sua irmã,
que embora discutam as vezes, se amam muito.

Os anjos no teto berram seu silêncio de amor,
e as molduras coloridas nas paredes guardam o que lembramos.
A Madonna azul segura eternamente seu pequeno em pranto.
As rosas dançam com os pássaros.
Espelhos, colheres, cartões, fitas.
O piso de taco e as grandes janelas cantam armonia.
A lareira guarda a alma de um cangaceiro.
As poesias nas paredes,
as cores surreais nas latas brilhantes.
As garrafas sobre o piano ressoam a musica eterna deste apartamento,
eterna como a arte que vive nele.
E se eu soubesse o que é a arte,
saberia dizer o que é a essência que paira aqui dentro,
junto com cada objeto que te observa em silêncio.