
Tem quem diga que este conto pode ser psicografado...
Eu morri no Ano Novo. E por mais inusitado que isso pareça, foi o que me contaram...
Eu me sentava naquele banco de pedra, preto gélido, em um corredor humido de paredes musguentas e frias. E calma e bobamente eu esperava. Só não sei o que eu esperava e porque em sã consciencia eu me sueitava a ficar num lugar daqueles. Reparei um velhinho sentado ao meu lado, corcunda e frágil. Ele me olhou, com seu olhar meio prateado com catarata, e me disse em um suspiro: "Nada de batismo...?", soltando uma risada em conformação.
La pelas tantas abre-se uma porta e um homem pegunta, voltando-se a mim: "E você? Qual o motivo?". Mais uma vez eu me perguntei como eu pude agir tão normalmente em uma situação louca daquelas.
"Olha, eu não sei de motivo algum para coisa nenhuma!", respondi. O homem se virou e disse para uma criatura, esta de beleza sem fim: "mais um bebado da noite!".
"bêbado?", pensei, "como assim?". E foi então que fui me lembrar que eu tinha ido em ma festa de Ano Novo em uma grande casa, de um amigo, só com conhecidos. E eu cai na piscina. Quanta estupidez!
A criatura se virou para mim e disse: "morrer é como a dor de cabeça de um dia de ressaca: uma pequena, e até, ignorável parte, de todo o enjôo que você pode sentir!".
Como quem brinca com o próprio azar, este proferido em palavras tão estranhas, perguntei: "Algum remédio?". "Tenho todos que você puder desejar..." respondeu-me a criatura com u sorriso, nem bom, nem mal. E foi assim que eu descobri que estava morto.
Eu me sentava naquele banco de pedra, preto gélido, em um corredor humido de paredes musguentas e frias. E calma e bobamente eu esperava. Só não sei o que eu esperava e porque em sã consciencia eu me sueitava a ficar num lugar daqueles. Reparei um velhinho sentado ao meu lado, corcunda e frágil. Ele me olhou, com seu olhar meio prateado com catarata, e me disse em um suspiro: "Nada de batismo...?", soltando uma risada em conformação.
La pelas tantas abre-se uma porta e um homem pegunta, voltando-se a mim: "E você? Qual o motivo?". Mais uma vez eu me perguntei como eu pude agir tão normalmente em uma situação louca daquelas.
"Olha, eu não sei de motivo algum para coisa nenhuma!", respondi. O homem se virou e disse para uma criatura, esta de beleza sem fim: "mais um bebado da noite!".
"bêbado?", pensei, "como assim?". E foi então que fui me lembrar que eu tinha ido em ma festa de Ano Novo em uma grande casa, de um amigo, só com conhecidos. E eu cai na piscina. Quanta estupidez!
A criatura se virou para mim e disse: "morrer é como a dor de cabeça de um dia de ressaca: uma pequena, e até, ignorável parte, de todo o enjôo que você pode sentir!".
Como quem brinca com o próprio azar, este proferido em palavras tão estranhas, perguntei: "Algum remédio?". "Tenho todos que você puder desejar..." respondeu-me a criatura com u sorriso, nem bom, nem mal. E foi assim que eu descobri que estava morto.
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