terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Gélida Chuva Em Dezembro

O apagão no velho casarão fez com que todos as velas dos candelabros fossem acesas.
O vento la fora ja uiva por quatro dias, estes, banhados por gélidas chuvas.
Na mesa entalhada todos tomavam suas quentes babidas nas xicaras azuis e brancas. Como um suspiro suave as Chamas das velas balançam e projetam, nos grossos paredões, nossas sombras dançamtes e agitadas, grandes e marcantes.
Imaginei a bela vida de alguém cujo coração seguisse no ritmo e na força de uma chma;

Cuja alma fosse to tamanho de tal sombra grande;
Cujo amor fosse qunte como as xicaras azuis;
Cujas decisões boas fosem fortes como o vento...
E cuja alegria fosse espontanêa como essa gélida chuva em dezembro!

3 comentários:

Isadora F disse...

Deu um temporal por aqui, a primeira coisa que veio na minha cabeça foi: "O apagão no velho casarão fez com que todos as velas dos candelabros fossem acesas."
gosto do que você escreve.

Anônimo disse...

Seus contos são muito cinematográficos!

Fabiano Mascarenhas Vianna disse...

Seus contos são muito cinematográficos!